Eu sou Gail Skofronick-Jackson, cientista do Projeto de Medição da Precipitação Global. Esse é um grande conjunto de dados que foi recentemente divulgado pela equipe de Medição da Precipitação Global. Isso demonstra que somos capazes de medir as escalas regionais e globais de precipitação numa resolução bem nítida a cada 30 minutos. IMERG fornece dados em alta definição, de uma área de 10 quilômetros por 10 quilômetros, como o tamanho de um bairro grande. Eu sou George Huffman. Sou o Vice Cientista de Projeto da Missão GPM. O que esse novo conjunto de dados faz é olhar embaixo das nuvens e ver o que a precipitação está fazendo. Esse é um novo esforço e é bem mais difícil do que os mapas de nuvens. No Hemisfério Norte temos a estação de verão, mas no Hemisfério Sul, você vê a estação do inverno. E durante o inverno, todos esperamos ver neve, como dá para ver na parte de cor azul, estamos vendo chuva nos logaritmos que fazem a estimativa da neve que cai. Particularmente, eu realmente gostei de olhar o Oceano Antártico, essa parte do oceano que banha o sul da América do Sul, a África e a Austrália. Quando você analisa o Oceano Antártico, pode ver inúmeros redemoinhos. Há pouca terra para atrapalhar, e, como resultado, essas tempestades giram pela Antártida continuamente. Nos trópicos, perto do Equador, a precipitação tende a correr do Leste ao Oeste, e é muito, como chamamos, convectivo. Há muitas manchas que surgem e somem rapidamente. A chuva que cai em nosso quintal pode afetar as pessoas na Europa conforme as tempestades vão para o oceano Atlântico. Elas podem afetar as chuvas tropicais. Toda precipitação está inter-relacionada pelo globo.